sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Alterações Climáticas: ameaça ou alarmismo?

Filipe Duarte Santos, professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigador do SIM (Laboratório de Sistemas, Instrumentação e Modelação em Ciências e Tecnologias do Ambiente e do Espaço), é um veterano das delegações portuguesas nas negociações climáticas das Nações Unidas, e defende a tese do aquecimento global provocado pela actividade humana.

A posição assenta na "teoria do aquecimento global de origem antropogénica", segundo a qual o aumento das concentrações de gases absorventes da radiação infravermelha (o dióxido de carbono, o metano, o óxido nitroso, etc.), provocado pela actividade humana (a queima de combustíveis fósseis), é o principal responsável pelo aumento da temperatura média global junto à superfície, daí decorrendo uma variedade de perturbações no sistema climático (na circulação atmosférica e no nível médio dos oceanos), adversas ao bem-estar e à segurança da Humanidade. Uma das conclusões é o aumento da frequência e intensidade de fenómenos extremos (secas, ondas de calor, precipitações devastadoras) potencialmente catastróficos.

João Corte-Real, professor catedrático da Universidade de Évora e investigador do ICAAM (Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas), é o decano dos nossos climatologistas e pertence à corrente dos cépticos em relação ao aquecimento global de origem predominantemente humana.

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