quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dia Internacional para a redução das Catástrofes

Comemorou-se ontem, 13 de Outubro, em todo o planeta, o Dia Internacional para a Redução das Catástrofes. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas, é comemorada anualmente na segunda quarta-feira do mês de Outubro.
Tem como objectivo sensibilizar os governos, as organizações e os cidadãos de todo o mundo para a necessidade de desenvolverem acções concretas que contribuam para reduzir as vulnerabilidades e para aumentar a capacidade de resposta face à ocorrência de catástrofes.
De acordo com uma mensagem da ONU, por ocasião da data, nos últimos 10 anos as catástrofes naturais fizeram mais de 600 mil mortos e afectaram mais de 2,4 biliões de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento.
Perderam-se, assim, anos de esforços em prol do desenvolvimento, o que agravou a pobreza de milhões de pessoas, deixando-as ainda mais vulneráveis face aos riscos naturais.
Mais do que nunca, devemos aumentar os nossos esforços para reduzir essa vulnerabilidade.
Para isso, a comunidade internacional assumiu um compromisso em relação as prioridades estabelecidas no Quadro de Acção de Hyogo 2005-2015: Aumentar a Capacidade de Recuperação de Países e Comunidades Perante as Catástrofes.
A Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes, um sistema que engloba uma série de actores à escala global, destina-se a melhorar a coordenação e a mobilização de recursos.
Neste Dia Internacional para a Redução das Catástrofes, a ONU apela aos governos e a todos os actores pertinentes, desde educadores, empresas e sociedade civil, para que respondam às necessidades das crianças e de outros grupos vulneráveis que vivem em zonas de risco.
Segundo a ONU, nenhum lugar do planeta está salvo de catástrofes e faz lembrar o terrível terramoto e o tsunami no Oceano Índico, a destruição provocada pela seca e os gafanhotos na África, a devastação causada pelos furacões e os ciclones nos Estados Unidos, nas Caraíbas e no Pacífico, tal como as fortes inundações na Europa e na Ásia, que fizeram centenas de milhares de mortos e deixaram milhões de pessoas sem recursos.

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