terça-feira, 28 de abril de 2009

Clima pode tornar-se a principal causa de deslocação de refugiados

«O fenómeno das alterações climáticas poderá tornar-se, nos próximos anos, a principal causa de deslocação de refugiados no mundo, ultrapassando mesmo os conflitos armados, as perseguições e os atropelos aos direitos humanos» , afirmou a presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), Teresa Tito de Morais.
A presidente do CPR lembrou que estimativas recentes da ONU prevêem que cerca de 250 milhões de pessoas sejam forçadas a deixar os seus locais de origem até 2050 por causa dos efeitos ambientais que as alterações climáticas acarretam.
Um número que, quando dividido por ano, salientou, significa «algo como seis milhões de pessoas em movimento».
«É uma situação extremamente preocupante. Os efeitos climáticos fazem-se sentir de forma cada vez mais célere, pelo que urge que a comunidade internacional tome medidas rápidas» , frisou Teresa Tito de Morais.
É também fundamental que organismos como o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), liderado pelo antigo primeiro-ministro português António Guterres, estudem esta nova realidade e «encontrem soluções de prevenção para evitar o agravamento desta situação», defendeu.
Em finais de 2007, só o ACNUR tinha sob sua jurisdição cerca de 11,4 milhões de refugiados. A esse número somam-se 4,6 milhões de refugiados palestinianos, 26 milhões de deslocados internos devido a conflitos e 25 milhões devido a catástrofes naturais.
No encontro, organizado pelo CPR, participaram Adérito Vicente Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia, e Henrique Vicêncio, chefe do Núcleo de Gestão de Ordenamento Territorial da Autoridade Nacional de Protecção Civil, entre outros.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Filme: Tsunami

Por vezes as coisas mais auspiciosas vêm do mar. E de Rantun IV, uma companhia petrolífera a centenas de quilómetros de Sylt, uma praia na costa norte alemã. Mas antes que a jovem Sveja pudesse colocar uma questão ao Dr.Wileland, que está a cargo da protecção ambiental de Rantun IV, este é assassinado. Felizmente, Wileland entregára antes documentos comprovativos sobre as actividades perigosas que se passam em Rantum IV. Assim que Jan conhece Svenja, para que esta lhe transmita as informações, os dois encontram-se subitamente em perigo devido a uma onda gigante que poderá varrer toda a costa. Convencidos que perfurações não autorizadas pudessem custar a saúde do planeta e tivessem causado a gigantesca onda, ambos viajam para Rantun, que agora está na posse do sinistro Kramnik. Mas, subitamente, dão-se conta de uma enorme chantagem que é despoletada. Ou uma avultada quantia é entregue ou, caso contrário, teremos a maior onda que jamais foi vista em todo o planeta!


Seguem-se alguns comentários feitos pelos alunos do 7º F, após a visualização do filme.


Gostei de visionar este filme pois mostra uma situação que pode ser realidade. João Lopes N.º 14


O filme Tsunami serve para nos informar sobre as consequências deste fenómeno. Ruben Ribeiro N.º 22


O filme foi muito interessante porque descobri o que origina um Tsunami e os estragos que este pode fazer. Flávio Silva N.º 10


Gostei do filme porque é uma emoção ver un Tsunami à nossa frente, mas também é um perigo porque pode causar a morte. Rui Lopes N.º 23


Eu acho que este filme é muito importante para nos avisar deste tipo de catástrofe. Neste caso, o Tsunami foi originado pelo Homem explorar o gás metano com explosivos. Gonçalo Martins N.º 12


O filme "Tsunami" relata um risco que ninguém que vive nas áreas litorais está a salvo. Este risco pode causar a morte a muitas pessoas. Também nos mostra como deve ser feita a evacuação, onde nem sempre se pode salvar toda a população. Cristina Freitas N.º 6


O filme mostra os perigos que pode causar um Tsunami. António Brandão N.º3


Aprendemos um risco que podemos correr. É um filme em que se nota o pânico da população ao tentar fugir do Tsunami. As pessoas deixam as suas casas, os seus automóveis, enfim tudo... para se salvarem! Joana Silva N.º 13


Gostei muito deste filme, porque aprendemos a estar mais preparados e informados. É importante ter sempre um plano de emergência! Tânia Fernandes N.º 24

quinta-feira, 23 de abril de 2009

V Encontro Nacional e I Congresso Internacional de Riscos


A Riscos – Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança vai promover em Coimbra, no Auditório da Reitoria da Universidade, nos dias 29, 30 e 31 de Maio, o V Encontro Nacional e I Congresso Internacional de Riscos, subordinado ao tema Riscos, Sociedade(s) e Segurança. O último dia será reservado a uma visita de estudo, de cariz científico, em áreas que foram objecto de intensas manifestações de riscos.

(...) Este Encontro dirige-se tanto aos especialistas e aos estudantes dos Riscos, como aos técnicos, aos operacionais e a todos aqueles que se preocupam com os Riscos e as Catástrofes, por terem de com eles lidar no seu dia-a-dia, quer seja em termos de prevenção, quer seja, caso se manifestem, no socorro e na mitigação dos seus efeitos, ou, ainda, na reabilitação das áreas por eles afectadas.
FONTE:http://www.proteccaocivil.pt/Pages/Noticias.aspx?NoticiaId=367
http://www.nicif.pt/riscos/riscos/downloads/Folheto-2-circular.pdf

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Radiação ultravioleta com valor "Muito Alto" em Lisboa, Penhas Douradas, Funchal e Penhas Douradas

Os níveis de raios ultravioleta (UV) apresentam hoje um índice "Muito Alto" em Lisboa, Penhas Douradas, Funchal e Ponta Delgada, sendo aconselhada a protecção solar, segundo o Instituto de Meteorologia (IM).
Atendendo aos índices elevados, o IM aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protector solar e ainda que se evite a exposição das crianças ao Sol, sobretudo entre as 12:00 e as 15:00.
O índice será "Alto" em Sines, Viana do Castelo, Santa Cruz, Faro, Évora, Coimbra e Bragança, pelo que é aconselhada a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt e protector solar.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Itália precisa de 12 mil milhões de euros para a reconstrução depois do terramoto

A reconstrução das zonas devastadas pelo terramoto da semana passada, que abalou o centro da Itália e que destruiu cerca de 10.000 prédios, custará cerca de 12 mil milhões de euros, segundo calculou esta quarta-feira o ministro do Interior, Roberto Maroni, falando ao jornal Il Corriere della Sera.
O chefe de governo italiano, Silvio Berlusconi, convocou para a próxima semana um conselho de ministros na cidade de L'Aquila, a mais afectada pelo terramoto de 6 de abril (294 mortos e 58.000 desabrigados), com o objectivo de discutir a ajuda oferecida por vários chefes de Estado e de Governo para a reconstrução dos monumentos históricos.

FONTE: http://noticias.sapo.pt/info/artigo/989659.html

Chuva e ondulação forte deixam país sob alerta

A costa de Portugal continental e do arquipélago da Madeira está hoje com aviso Amarelo devido à ondulação que poderá alcançar os quatro metros e meio, segundo o Instituto de Meteorologia (IM)
O aviso Amarelo, o segundo nível menos grave de uma escala de quatro, foi accionado dado que se prevê uma ondulação entre os quatro e os quatro metros e meio.
Para hoje, aguardam-se aguaceiros, por vezes fortes, em especial no litoral Norte e Centro e condições favoráveis à ocorrência de trovoadas e queda de granizo.
O IM prevê ainda queda de neve acima dos 800 metros, subindo a cota para os 1100 metros durante o dia, e vento temporariamente moderado a forte, entre os 30 e os 50 quilómetros por hora, no litoral e terras altas.

Itália: SISMO

A Autoridade Nacional de Protecção Civil está em estreito contacto com o Departamento de Protecção Civil de Itália desde as primeiras horas da manhã de 6 de Abril, a acompanhar a situação decorrente do sismo de 6.3 (escala de Richter) que ocorreu na madrugada daquele dia na cidade de L’Aquila, situada a 100Km a Leste de Roma.

Em caso de necessidade, a ANPC poderá, num máximo de 4h após um eventual pedido, e dependendo da disponibilidade de transporte, mobilizar para Itália um Módulo de Busca e Salvamento em Ambiente Urbano, composto por 49 elementos e o necessário equipamento, com uma capacidade de auto-suficiência de 7 dias. Este Módulo integra meios do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, da Polícia de Segurança Pública e ainda de Corpos de Bombeiros Voluntários e está registado no âmbito do Mecanismo Europeu de Protecção Civil.

Para além desta capacidade, e dependendo das eventuais necessidades no terreno, a ANPC poderá ainda mobilizar, em articulação com os demais Agentes de Protecção Civil, outros diferenciados meios de resposta, nomeadamente na área da busca e salvamento, da emergência médica e da avaliação de estruturas.

Os Serviços de Protecção Civil de Portugal e Itália há muito que cooperam no âmbito da resposta a catástrofes, seja no quadro da União Europeia seja, mais recentemente, da iniciativa FIRE 6 – um pólo de cooperação reforçada que junta Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia e Chipre.

Será precisamente no âmbito desta iniciativa que decorrerá, em Portugal, já no próximo mês de Maio, (e na sequência do já realizado exercício PROCIV 4, em Novembro de 2008) o exercício europeu "PTQUAKE09", o primeiro do género a ter lugar em Portugal e que apresentará como cenário um sismo na Área Metropolitana de Lisboa.

Site do Departamento de Protecção Civil de Itália:
http://www.protezionecivile.it/

sábado, 11 de abril de 2009

Forte sismo em Itália

Um forte sismo abalou o Centro de Itália esta manhã (6 de Abril de 2009), às 03h30 (02h30 em Lisboa), matando pessoas, ao fazer ruir casas, igrejas e outros edifícios. O Governo declarou o estado de emergência. As buscas pelos sobreviventes já começaram, e estima-se que algumas dezenas de pessoas possam estar ainda soterradas. Os escombros estão também a provocar o encerramento de algumas estradas, dificultando as operações de socorro. Um responsável da protecção civil adiantou que milhares de edifícios estarão danificados na cidade medieval de L’Aquila (95 quilómetros a este de Roma), de 68 mil habitantes, onde o abalo, com uma magnitude de 6,3 na escala de Richter (começou-se por falar em 5,8) se fez sentir com maior intensidade.“Milhares de pessoas [podem estar] sem abrigo e milhares de edifícios ruíram ou ficaram danificados”, declarou Agostino Miozzo, responsável do departamento de Protecção Civil. Desde 2002, quando 30 crianças morreram devido ao colapso da sua escola, um terramoto tão forte não atingia a Itália. O Embora não directamente afectados, os habitantes de Roma, cidade raramente atingida por actividade sísmica, foram surpreendidos a meio da noite com o abalo.

Participa!

Participa!